Ao Rogério
Ao Anónimo
Ao Antońio
À Lúcia
Vou tentar responder a todos ,sem me alongar muito.
Utilizo o termo independente,sem grande rigor,mas por ser o mais usual em gíria política.Apartidário,seria porventura o mais correcto.Neutral,para mim é aquele que não tem opinião ou não tem opções políticas (ou outras )definidas.
Independente,apartidário,significa tão só que não está inscrito,vinculado a um partido.NÃO SIGNIFICA QUE SEJA CONTRA OS PARTIDOS,NÃO SIGNIFICA QUE NÃO TENHA OPÇÕES POLÍTICAS BEM DEFINIDAS,NÃO SIGNIFICA QUE SEJA AMORFO,QUE NÃO APOIE PARTIDOS,QUE NÃO INTERVENHA POR MÚLTIPLAS FORMAS EM CAUSAS DE INTERESSE PÚBLICO .
Pelo contrário.
O independente é interventivo.Tem opinião e participa.Mas não se sente obrigado a seguir pela arreata dum partido,quando vê ou pensa , que aquilo que lhe propôem não é o caminho
certo .
Há muita política e vida para além da vida partidária!
Seguramente teriamos cidadãos mais conscientes e interventivos se os partidos(todos) em vez de quererem contolar tudo,estimulassem,ouvissem os cidadãos(a começar pelos seus próprios militantes e simpatizantes.
Os partidos sem excepção,burocratizam-se eles próprios.
Entram em pânico quando algum ou alguns militantes assumem interna ou públicamente discordâncias em relação à linha dominante no partido! Veja-se o que se tem passado com todos eles:PSD;CDS; PS;PCP ;BE; ainda tão recentemente !!!!
O independente,não é seguramente melhor ou isento de erros ou defeitos que os que pertencem aos partidos.Está è numa posição que lhe permite muitas vezes ter uma sensibilidade ou opinião mais próxima do ccidadão comum,não limitado pela estrita e quantas vezes estreita visão partidária.
Para quebrar a rigidez,sectarismo,intolerância partidária é necessário que alguém de fora force os partidos a abrirem-se á comunidade.Não basta dizer,entrem nas nossas listas,apoiem-nos,votem em nós.
Basta ver o que se passa actualmente por todo o país,no que toca a eleições autarquicas,nomeadamente em Lisboa, e Alcobaça e sabe-se lá em quantos outros concelhos:a esquerda ,independentes incluidos,tem já cinco candidatos à Camara !!! O PSD esfrega as mãos de contente, è claro!!
Aqui em Alcobaça,só não haverá uma candidatura unitária e ganhadora se os direcções partidárias nacionais,o impedirem,à semelhança do que aconteceu
repetidamente em eleições anteriores.
Se puserem de lado sectarismos sem o menor sentido a nível local,se derem ouvidos aos cidadãos,outro galo cantará!!
+ União (83): Um acórdão digno de nota
Há 3 dias
4 comentários:
Caro Felisberto,
Repito: os partidos não são todos iguais, mesmo no nosso concelho!
O PCP e as centenas de independentes, apartidários, e até militantes doutros partidos, que apoiam a CDU nas autárquicas, acreditam na CDU e entendem que vai ser difícil, mas é possível ter mais 1 voto que o PSD, mesmo na situação destas candidaturas que tu referes serem de esquerda. Há muito eleitor que pode ser trazido para participar e votar CDU. Basta pensar nos tais 25 mil alcobacenses que não foram votar!!! Ou nos novos eleitores.
Para se vencer pode-se ter uma estratégia de unidade, envolvendo, independentes, apartidários, que estão convictos e com força de transformar, sem necessitar de ir buscar o fulano já candidato anunciado…
As coligações entre partidos têm de ter coerência local, regional e nacional. Alcobaça e Lisboa não são ilhas independentes.
Noutras eleições aceitei a hipótese de coligação só aqui em Alcobaça e só em Lisboa. Hoje, não aceito que haja coligação em Lisboa e depois num município ao lado os mesmos partidos estão a degladiar-se…
É preciso coerência, coluna vertebral e não podemos mobilizar os alcobacenses com equipas, “saco-de-gatos”, sem primeiro termos boas-práticas. Bem sabemos que o exemplo é a melhor prática. Falar, falar, sem agir em coerência e consequentemente, não gera confiança. As equipas são importantes, mas a base programática constrói-se com muito trabalho, não é instantânea, é estruturante e assente em práticas com princípios.
Depois é preciso “ver” a realidade.
O unir de todo o concelho e ser Presidente de Todos (as) as e os alcobacenses não se faz, sem práticas continuadas, transversais, com todos, autarcas, instituições, cidadãos…
Este teu discurso revela que tb não gostas que 1 militante consequente tenha uma opinião contrária à tua. Até revelas sectarismo contra os militantes…
Eu estou no PCP há 32 anos, com debate interno, sem “arreatas”, “controlar tudo”, com algumas posições contrárias assumidas internamente, bem enquadradas nos estatutos e não vi qualquer represália por ter opiniões contrárias. Bem verifico que a crítica e autocrítica são belas armas… Bem verifico como se estimula que todos os militantes se integrem na comunidade, na empresa, no sindicato, na comissão de moradores… bem verifico que as eleições são consideradas importantes no PCP, mas bem sabemos que há muito mais vida, para além das eleições…Daí que a luta seja permanente em todas as causas e em todos os níveis…
“O PSD pode esfregar as mãos de contente” se a CDU não conseguir convencer a maioria dos eleitores que tem um bom programa e a equipa renovada da CDU tem pessoas convincentes.
Só não vê a realidade quem a não quer ver. Qual é a direcção partidária nacional (dos partidos que dizes serem de esquerda) que assumiu ou assume coligar-se para as autárquicas? Porque não experimentaram ler as suas decisões dos seus congressos? Porque não reuniram com dirigentes nacionais?
Por coerência e pelos princípios já perdemos câmaras CDU. Preferimos perder dignamente do que ganhar sem princípios.
Não “é sectarismo sem o menor sentido” e
Esse galo que referes não cantará,
pelo menos comigo!!!
Aquele abRRaço!!!
Rogério não estou de acordo contigo.
Acho que o Dr. Felisberto seteja muito certo, vamos unir Alcobaça, para que haja união, chega de partidos.
Bem haja Felisberto com o teu comentário!
Vai em frente.
Abraço
Estou de acodo com o anónimo, para a frente com essa lista, força Felisberto e companhia.
É por estas razões que o Rogério não chega a lado nenhum! Segue as ideias do Felizberto, esse sim verdadeiro politico, tem toda a força, para a frente Dr. Felisberto.
Abraço.
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