A Oeste nada de novo
A U.E. parece indiferente aos ventos de mudança à escala mundial.Nem a crise económico financeira,nem a mudança significativa nas políticas interna e externa dos EUA a demovem. Bush foi arredado nos EUA mas permanece de pedra e cal entre nós.Os mesmos personagens,as mesmas políticas ,as mesmas receitas,com tendência para um ainda maior conservadorismo.
Confirma-se o enorme alheamento dos cidadãos em relação às instituições europpeias,como se elas não não fossem coisa sua ,mas apenas de uma classe política burocratizada.O que não deixa de ser verdade.Os europeus sentem-se pouco europeus.
Confirma-se tb o divórcio indisfarçavel entre o cidadão eleitor e os partidos,em todos os países da UE. A abstenção e o voto em branco são um partido que representa o dobro de todos os outros juntos.Não reconhecer o seu carácter potencialmente explosivo ,poderá trazer-nos surpresas inimagináveis,para o bem ou para o mal.
Em Portugal,à esquerda-BE e PCP- e à direita-CDS e PSD- do PS, reforçaram-se.
O PS com as suas habituais,teimosas políticas conservadoras e malparidas reformas, deram um novo e imerecido alento ao PSD.
O que podemos desde já antever é que o resultado das próximas eleições legislativas, dificilmente trará mudanças significativas.Quando muito mudará o tocador mas a música será a mesma.
+ União (83): Um acórdão digno de nota
Há 3 dias
1 comentário:
Pois, Felisberto, é esse mesmo o meu receio. Apenas as moscas mudarão para ficar tudo na mesma.
Essa é a razão, do meu ponto de vista, para uma taxa tão grande de abstenção. Poucos eleitores se revêem e têm esperança na mudança das forças em presença. Claro que há formas mais "correctas" de manifestar opinião, mas não deixa de ser sintomático que as pessoas prefiram "ficar em casa".
Um abraço,
Milouska
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