Os Lusíadas,de Luís de Camões
Sou português porque nasci em Portugal.Sou mais português porque aprendi,com a leitura dos Lusíadas,o sentido universalista da história,o nosso passado.
O presente,tal como o de Camões era,é de crise.
Por isso ele cantou:
Canto Primeiro
I
As armas e os Barões assinalados
Que, da Ocidental praia lusitana,
Por mares nunca navegados,
passaram ainda além da Taprobana,
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II
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E aqueles que por obras valerosas
se vão da lei da Morte libertando
-Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
As comemorações do Dia de Portugal reflectem a visão oficiosa dos poderes instituidos.Na maior parte dos casos,condecoram-se uns aos outros.Os que nos estão a afundar, boa parte já condecorados,condecoram os que nos ajudaram a meter ao fundo.
p.q.o.p. .
CVI
No mar tanta tormenta e tanto dano,
Tantas vezes a morte apercebida!
Na terra tanta guerra,tanto engano,
Tanta necessidade avorrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano,
Onde terá segura a curta vida,
Que não se arme e se indine o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno?
Em alternativa,quem me dera ter um pouco do engenho e arte de Camões,vou abrir um espaço neste blogue,para evidenciar os lusíadas ,de preferência ainda vivos,mas não só,dignos de admiração pelo seu engenho e arte.
Convido os leitores deste blogue a colaborarem,indicando nomes e razões da nomeação.
"Os portugueses que por obras valerosas,se vão da lei da Morte libertando"
+ União (83): Um acórdão digno de nota
Há 5 dias
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