quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

cocktail de letras - continuação

Livros (18)

Título :Caím
Autor :José Saramago
Editora:Caminho
Ano:2009 - 3ª edição - Setembro
depósito legal :298305/09
Isbn :978-972-21-2076-0

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Livros (19)

Título :Metamorfoses - Poesia
Autora :Margarida Soares Cardoso
Editora:Papiro Editora
Ano :2009 - Maio
Depósito legal:295551/09
Isbn :978-989-636-420-5

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Livros (20)

Título :D. Afonso Henriques - Biografia
Autor :Diogo Freitas do Amaral
Editora :Bertrand
Ano : 2000 -junho
Depósito legal:153486/00
ISBN :972-25-1157-2

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domingo, 27 de dezembro de 2009

cocktail de letras

livros ( 13 )

Título:Um ano a caminhar com São Paulo
Proposta da Conferência Episcopal Portuguesa
para a vivência do Ano Paulino

Autor :D.Anacleto de Oliveira -Bispo auxiliar de Lisboa

Edição:G.C.-Gráfica de Coimbra 2-Publicações,Lda.

Ano:2008

Depósito legal nº276726/08

Isbn 978-972-603-425-4

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Livros (14)

Título :Histórias Eróticas

Autor :Giovanni Boccaccio

Tradução:Urbano Tavares Rodrigues

Edição:Quasi Edições

Ano :2008 -1ªedição-Julho

Depósito legal 277947/08

ISBN :978-989-552-363-4

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Livros (15)

Título: Três Contos

Autor :Máximo Gorki

Tradução:Egito Gonçalves

Edição:Quasi Edições

Ano:2008-1ª dição -Julho

Depósito legal:277975/08

ISBN 978-989-552-368-9

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Livros (16)

Título:A Terceira Mentira

Autor :Agota Kristof

Tradução:António Gonçalves

Editora :Asa Editores II S.A.

Ano :2000 -1ª edição-julho

Depósito legal :151473/00

ISBN :972-41-2333-2
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Livros (17)

Título: Apenas Questão de Método

Autor :Cunha de Leiradella

Editora:Editorial Caminho,S.A.Lisboa (Caminho -Policial)

Ano:2000

Depósito legal:158 732/00

ISBN :972-21-1378-X
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O estado da nação

Portuguesas e Portugueses:

Por certo deveis achar estranho este meu pesado silêncio.E,no entanto,não é caso para isso.Se reparardes bem,o silêncio é o meu forte.Passam-se décadas e décadas,em que não abro o bico!
A não ser é claro,para vitoriar A Nossa Gloriosa Selecção. E ,de vez enquando,dar uma ferroadela na boazona que mora aqui ao meu lado,e nesse paneleiro do meu patrão que se fazia tão meu amigo e me pôs os palitos e ainda por cima,pior que tudo,não me paga o salário há quatro meses e anda a pavonear-se de Cheroke topo de gama à minha custa e doutros tansos como eu.E como se isso já não bastasse,fui tão palerma que que meti as raposas no meu galinheiro,quero antes dizer,fui meter as galinhas no covil das raposas.Meu rico dinheirinho que tanto me custou a ganhar!Posso não voltar a ver peva dele,mas há um gozo que ninguém me tira que é ver esses gajos,esses banqueiros pindéricos,feitos à pressa, na pildra,na pildra!Pena é terem sido tão poucos e por tão pouco tempo.Esses filhos da mãe lá burros é que eles não são,os sacanas servem-se do nosso bago para contratar os melhores advogados (outros malandros como eles,que só trabalham pelo pilim) e o mal deles vai ser, batatas!
Justiça! Justiça!Já não há justiça !(Bem vistas as coisas,isto cá para nós e que não passe daqui,pode estar alguém à escuta) eu acho que nunca houve justiça e pelo caminho que isto leva,acho que nunca vai haver).Esses filhos dum cabrão são tão espertos que fazem ou pagam bem a quem faça as leis que depois os vai absolver ! Eu e tu é que não nos safamos por dá cá aquela palha.È bem verdade,já dizia o meu penta-avô,se bem me lembro:o pequeno crime não compensa.
Palavras sábias dum analfabeto,mas não bruto e grande poeta que foi parar ao chilindró,só por ter dado uma carga de cachaporra num tal Visconde do Bogalhal,que no pino do verão lhe roubou a àgua da horta,para ver se o matava à fome mais aos dez filhos e mulher, para se vingar de o meu penta avõ ter dito,cantado numa desgarrada :
O visconde do bogalhal / lá por ser muito rico / que tudo pode e manda / crê / sabe com quem a mulher anda / mas finge que não vê / a verdade afinal / è que não tem os bogalhos no sítio.

Naquele tempo, era um atraso,não havia escutas,havia bufos.

(continua num destes próximos dias,se não me der o sono e o tempo correr de feição,que o discurso ainda vai no meio,ou nem tanto,minhas bem-amadas portuguesas e queridos portugueses).
O sempre vosso e fiel, ZÉ POVINHO