Poesia de MANUEL ALEGRE (contemporâneo e vivo )
do livro Praça da Canção
Livreiro da Esperança
Há homens que são capazes
de uma flor onde
as flores não nascem .
Outros abrem velhas portas
em velhas casas fechadas há muito .
Outros ainda despedaçam muros
acendem nas praças uma rosa de fogo .
Tu vendes livros quer dizer
entregas a cada homem
teu coração dentro de cada livro.
sábado, 8 de outubro de 2016
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Duas poesias de RUY BELO (1933 - 1977 )
Um prato de sopa
Um prato de sopa um humilde prato de sopa
comovo-me ao vê-lo no dia de festa
e entro dentro da sopa
e sou comido por mim próprio com lágrimas nos olhos
Necrologia
Portugal tem nove milhões de habitantes
Lisboa talvez tenha um milhão
Nada disso me pode consolar bem sei
Morreu antónio gião
eu não o conhecia nunca o conhecerei
Um prato de sopa
Um prato de sopa um humilde prato de sopa
comovo-me ao vê-lo no dia de festa
e entro dentro da sopa
e sou comido por mim próprio com lágrimas nos olhos
Necrologia
Portugal tem nove milhões de habitantes
Lisboa talvez tenha um milhão
Nada disso me pode consolar bem sei
Morreu antónio gião
eu não o conhecia nunca o conhecerei
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
terça-feira, 4 de outubro de 2016
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