quarta-feira, 20 de abril de 2011

Indignai-vos !

Este é o título de um livro,de que é autor Stéphane Hessel.Prefácio de Mário Soares.Editora Objectiva-Carnaxide. 1ª edição -Março de 2011. Tem cinquenta páginas e lê-se em meia hora.Reflete sobre os actuais maus caminhos que que trilha a União Europeia.Vem mesmo a propósito do que se está a passar hoje em Portugal com a vinda do FMI.
Vale a pena ler.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Falemos claro, Fernando Nobre

Categóricamente não?
Categóricamente o sr. traiu 500 000 portugueses.
Mais: traiu-se a si próprio e à notável obra que fez anteriormente.
Meteu-se na boca do lobo e não vai sair ileso,nem a AMI irá salvá-lo.Preferiu a companhia dos banqueiros,ladrões,corruptos e tiranetes(fica tão bem ao lado do Jardim) que antes criticava,à do exército de voluntários que desinteressadamente lhe desbravaram o terreno e o apoiaram.
Em troca de quê?
Duma segunda escolha,para uma hipotética segunda FIGURA do Estado. O Presidente da Répública tem poucos poderes e o Presidente da Assembleia poderes nenhuns.Nem ao menos viu isso?
Antes,pela sua obra humanitária,achei-o digno do Nobel da Paz,agora só se fôr da Traição.
Passe bem e até nunca mais.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Piratas e ladrões

Para quê mandar as nossas fragatas combater os piratas da Somália,quando os temos cá dentro da UE ? A MERKL e quejandos encostam-nos a espada ao pescoço e os ladrões(os de dentro e os de fora) saqueiam o que resta.
Bem vistas as coisas,podíamos poupar umas eleições.A coligação está formada: banqueiros,PS,PSD,CDS,PR. Só falta escolher o chefe.E por que não,moeda ao ar?

terça-feira, 5 de abril de 2011

Finalmente ...!!!

BE e PCP vão reunir e explorar hipóteses de convergência.
Finalmente reconhecem que cada um por si,fechados no seu ouriço,não chegarão a lado nenhum.
Até pode não dar em nada,mas já terá valido a pena.Sempre é um começo.

sábado, 2 de abril de 2011

A União europeia vai por mau caminho

A srª Merkl e o sr.Sarkozy são mais espertos e civilizados do que foram Hitler e Napoleão.
Não admira, os tempos são outros.
Mas as apetências hegemónicas continuam lá.
O que estes tentaram conquistar pelas armas,tentam agora aqueles com o euro.
E por enquanto estão a ganhar.

Eleições em 5 de Junho

A menos que o povo num raio de lucidez decida dizer basta às políticas de direita e vote maioritariamente no PCP e BE,o que parece muito pouco provável,estas eleições confirmarão o impasse e teremos outra vez um governo minoritário.
A grande incógnita é para quem vai perder o PS,se para a esquerda ou para a direita.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Teatro ---- Lágrimas de crocodilo

Intróito (em voz off)

Acusam-se mutuamente de que vem aí o papão e o culpado és tu,não, és tu.
O papão já está cá a convite dos dois ,mas fingem que não.
O trabalho sujo é assim,suja mesmo.E é antipático.
Atrás e à frente de um trabalho sujo,inevitável,vem sempre mais uma encomenda de mais outro e outro trabalho ainda mais sujo,cada vez mais sujo e mais antipático.Já vai no quarto trabalho sujo,PEC de seu nome.
Estão de acordo em que o trabalho deve ser feito,e um deles até acha que quanto mais sujo melhor,se fôr feito pelo outro, que não por si próprio.

(A cena passa-se em tempo real,num país imaginário,por mero acaso cósmico à beira mar plantado,numa galáxia ainda por descobrir,pelo que qualquer semelhança com algum sítio terráqueo por nós conhecido,não é pura nem impura coincidência).

Personagens
____________Hipocritates

____________Passusatraz

____________Voz da plateia

____________Côro


Cena única
(repete-se de 15 em 15 minutos,pelo que o espectáculo já dura há duas semanas ininterruptamente e prolongar-se-á por não menos de mais alguns meses ou mesmo anos.Os dois personagens falam quase sempre ao mesmo tempo,pelo que nunca se sabe qual deles diz o quê.O que aliás é indiferente,como terão oportunidade de constatar).

Hipocrates e Passusatraz ou vice-versa

-Eu só faço o trabalho se tu também fizeres,meu grande animal.
-Não,eu não,faz tu minha besta,mas olha que eu não concordo,está toda a gente a ouvir-me bem? Olhem,leiam nos meus lábios, eu acho que deve ser feito, mas não concordo,ouviram?
-Mas,e o interesse nacional,seu maricas,sim é do interesse nacional,que o trabalho seja feito,se não vem aí o papão e obriga-nos a fazer o trabalho e nem obrigado nos diz.Não percebes isto coelho manso,que finges de lebre e pensas a passo de caracol.
-Mansa foi a tua avó que te pariu por engano,a pensar que eras o teu pai.Pois que venha o papão que assim sempre tenho uma desculpa e quem fica sujo és tu,mentiroso invertebrado.
-Sujo eu,eu não ,se vier o papão o culpado és tu.Quando falas verdade cai-te um dente,e ainda os tens todos menos o do siso que nunca o tiveste,e ainda por cima todos podres.
-Não não,a culpa será tua e só tua seu cadastrado evadido,que compraste a quarta classe de adultos e tens a mania que inventaste a escrita.O inferno é bom demais para ti,reles sacripanta.
-Eh pá, estás muito enganado se pensas que eu é que vou pagar pelos teus PECados.
-PECador és tu pá ou pensas que enganas alguém,pá,judas escariote,binladen disfarçado
de freira.O poder não é para frouxos como tu.
-Ai ele é isso pá,então vamos ao tira teimas pá.Ai sim,se queres assim vamos ao tira teimas pá.

Voz da plateia -
-e o dito interesse nacional como é que fica oh pás ? olhem que enquanto vossemecês tiram e não tiram as teimas vai a gente à bancarrota e vem aí FêMêI,o papão,acabar o trabalho que vossemecês deixaram incompleto.

Hipocritates e Passusatraz

-Pois que venha o FêMêI,que o interesse nacional vá pró raio que o parta,aliás já está todo partido,que nós vamos pra eleições .

Côro

-Pois que venha ,pois que venha,pois que venha,que nós vamos pra eleiçôes.
Que nós vamos pra eleiiiçççõõõiiissss.

- fim (provisório) -

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia da árvore

Aquela árvore de folha vermelha,afinal não é um carvalho vermelho americano,nem um acer,nem um platanoide.
Com a ajuda do amigo eng.Ramalho,ficámos a saber que é um liquidambar.
Bela árvore.
As árvores que estão em lugares públicos,pelo menos nas cidades,deveriam estar identificadas com o nome científico e o vulgar.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A dita regeneração urbana da cidade de Alcobaça (VI)

Já aqui falei deste assunto seis vezes.Com esta será a sétima.A primeira,em 23 de Setembro de 2010 e as outras em 25,28,30 de Setembro,1 e 2 de Outubro.
Retomo o tema porque entretanto a Câmara alterou o projecto.Ainda bem,parece estar melhor,na parte que me é dado conhecer.Uma pequena parte,diga-se.
Mesmo assim,merece reparos.O principal,para já ,é o de que a Câmara não sabe bem o que quer,ou se sabe não quer dá-lo a conhecer aos alcobacenses.Faz mal. Deveria pôr o projecto à discussão pública, prestar todos os esclarecimentos necessários a uma boa avaliação e recolher sugestões.As obras,a realizarem-se,irão causar grandes incómodos a toda a gente,residentes ou simples passantes,durante pelo menos dois anos.E,uma vez realizadas,beneficiarão ou prejudicarão por muitos e longos anos,grande parte dos habitantes e actividades locais.
O que me é dado conhecer por agora,é uma simples fotocópia do projecto das previstas alterações nos jardins e ruas da Praça João de Deus Ramos,com legendas sumaríssimas dificilmente legíveis.Nada consta quanto ao parque de estacionamento subterrâneo, mercado municipal e actual parque de estacionamento à superfície,câmara municipal e
outras alterações previstas no anterior projecto.
No esquelético e mais que moribundo site da Câmara,nada consta sobre este assunto.
Gostaria de me pronunciar sobre todo o projecto e não apenas sobre uma parte.
Senhor Presidente,poderá fazer-nos o obséquio de o tornar público?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

BE : dois tiros nos próprios pés

O Bloco de Esquerda não está a atravessar um bom momento.Deve ser do clima.
Primeiro:atrelou-se ao Manuel Alegre para dividir o PS,mas este não ficou pior do que já estava(missão inútil).Resultado:Cavaco eleito à primeira volta.
Segundo:o PCP declarou que entre as formas de combate a este governo,não excluia a hipótese de uma moção de censura.O Bloco considerou que a moção não teria utilidade, seria inconsequente.
Dois dias depois,apressou-se a anunciar que apresentaria uma,a um mês de vista(Março).
Objectivo:ganhar tempo de antena,retirar protagonismo ao PCP,encostar o PS ainda mais à direita e a direita ao PS.

Com tácticas destas o Bloco vai longe ,muito longe e nós com ele.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

PRAÇA TAHRIR - CAIRO

Venho da Praça Tahrir cansado ,mas feliz.Caiu a ditadura..,mais uma.
Enquanto tomo um banho e me refresco,a liberdade continua a desenhar na areia do deserto, um triho para o seu sempre atribulado percurso.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A pegada do 11.111

Como tinha previsto,num comentário do texto anterior, o visitante 11 111,aconteceu hoje,3 de Fevereiro.pelas 8 h 08 m e 15 s .
Deixou o seguinte rasto no meu sitemeter,que poderá ser verificado carregando sobre ele,imediatamente abaixo das etiquetas:
domain name (unknown)
IP adress 93.102.226. # (unknown organization)
language (portuguese)
operation system - microsoft WiNT
Browser internet explorer 7.0
temps de visit Fev. 3 2011 9.08.15 pm
visit lengt 1 m 56 segonds
visit entry page http: // o -melro.blogs...ros-da-milouska.httml
visit exit page ---(a mesma referida anterior)
time zone utc-+ 0:00
visitor,s time Fev. 3 -2011 8: 08:15 pm
visit 11.111

Agradeço que este ilustre visitante reclame o livro dentro de cinco dias.
Deve enviar-me um mail indicando o seu endereço postal.Para me certificar que é o ganhador,imediatamente antes deve fazer uma nova visita ao blogue,para eu poder conferir a pegada.Refira o dia e hora dessa visita no seu mail. Diga que qual o género de livro que prefere,tentarei corresponder.
O seu endereço postal,garanto,não será por nós revelado.
Caso neste prazo não reclame o livro,entregá-lo-ei ao visitante seguinte.Se este também o não reclamar,entregá-lo-ei a uma biblioteca.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

11.111 este número diz-lhe alguma coisa ?

Provavelmente nada.A mim também não,até há poucos minutos.Constatei que até agora deram-se ao incómodo de visitar este blogue 11.003 visitantes,o que dá uma espantosa média de 15 por dia.A esta velocidade dentro de mais ou menos uma semana a conta atingirá aquele número.
Na impossibilidade de indemnizar por qualquer forma todos os visitantes,fá-lo-ei simbolicamente,com a oferta de um livro ao visitante 11.111.
Óbviamente ,se conseguir identificá-lo.
O feliz contemplado poderá ajudar,enviando-me um mail ou comentário num dos textos publicados por esses dias,indicando o seu endereço e género de leitura preferida.
O livro sairá da minha pequena biblioteca ,isto é,já lido,usado.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

encontrar respostas a estas perguntas

1)Manuel Alegre teve 19,7% dos votos.Era apoiado pelo PS e BE.
Para onde foram os votos destes?

2)Fernando Nobre não foi apoiado por nenhum partido.Era pouco conhecido,fez uma campanha com poucos recursos,com pouca gente e com uma máquina incipiente. Mesmo assim,teve 14,1%,o dobro dos votos, 7,1% de Francisco Lopes,candidato pelo PCP,que fez uma boa e esforçada campanha.
Como se explicam estas votações?

3)José Manuel Coelho,madeirense,um desconhecido no continente,sozinho,com meia dúzia patacos,fez dois ou três pequenos passeios turísticos,quase não se mexeu,teve 4,5%
Donde vieram estes votos e porquê?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Eleições ,abstenção e o Ensaio Sobre a Lucidez

A enorme abstenção - 53,3 % - nas eleições presidenciais de ontem, traz-me à memória o livro de Saramago,Ensaio Sobre a Lucidez,publicado em 2004.
Ainda não chegámos ao ponto que Saramago ficciona nesse livro quase profético,quase dramático para a democracia.Mas aproxima-mo-nos perigosamente.
O que mais me impressiona é que os políticos,especialmente os de topo e partidos políticos não dizem uma palavra sobre o assunto, não revelam qualquer preocupação,não assumem as responsabilidades próprias nesta matéria.A abstenção nesta escala é um atestado de desconfiança nos partidos e classe política, indisfarçável.Desde que se ganhe nem que seja por um voto,ou não se perca posições,para eles está tudo bem.
Cavaco Silva ganhou com grande vantagem sobre o segundo e a sua vitória não oferece contestação.Mas considerar como ele considerou que foi uma vitória histórica quando foi (re)eleito Presidente com o menor número de votos desde o 25 de Abril de 1974 e da anterior eleição para esta perdeu 500 000 votos,é no mínimo,insensato e anedótico.

domingo, 23 de janeiro de 2011

mistério

Duas vezes publiquei o texto anterior,duas vezes ele desapareceu misteriosamente.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Artigo de opinião publicado no Região de Cister no dia 20 de Janeiro

Fernando Nobre é uma lufada de ar fresco


Entre os seis candidatos a Presidente da República, apenas quatro – Cavaco Silva, Manuel Alegre, Francisco Lopes e Fernando Nobre parece terem hipótese de uma votação suficientemente expressiva.
Os três primeiros por terem apoios partidários, respectivamente PSD-CDS, PS-BE e CDU (PCP-Verdes).
Fernando Nobre é entre eles o único independente, sem apoio declarado de algum partido.
No entanto, o seu prestígio pessoal é indiscutível.
Ao ponto de todos os candidatos e forças políticas reconhecerem o seu mérito e até lhe tributarem admiração, pela sua obra humanitária a nível internacional e nacional, sem desfalecimento ao longo de trinta anos, em dezenas de países, por todo mundo.
Mérito e admiração que não são de mais, porquanto a A.M.I – Assistência Médica Internacional – de que Fernando Nobre é fundador e grande impulsionador, é o exemplo perfeito do que pode um homem e uma organização fazer em benefício da humanidade.
Sem discriminação de raças, religiões, políticas, sexo, idade, nacionalidade, amigos ou inimigos.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, que nenhum estado cumpre e respeita integralmente, não obstante muitos deles a invocarem quando lhes convém, tem sido e é o guião, a cartilha que Fernando Nobre e a A.M.I. têm seguido escrupulosamente. Com meios reduzidos, enfrentando enormes entraves e dificuldades. Em teatros de guerra ou calamidades, Fernando Nobre e a A.M.I. são dos primeiros a chegar para acudir às vítimas , às pessoas de carne e osso como nós, que sofrem.
Em muitas situações, Fernando Nobre e a A.M.I têm feito muito mais que muitos estados, quantas vezes responsáveis por essas situações.
Fernando Nobre e a A.M.I., têm prestigiado internacionalmente Portugal, mais que qualquer governo ou Presidente da República.
Só por miopia ou mesquinhês políticas é que Fernando Nobre e a A.M.I., não foram ainda candidatados a Prémio Nobel da Paz.
Dentre os laureados com este prémio, poucos o terão merecido mais que Fernando Nobre e a A.M.I. o merecem.
Não deixa pois se ser estranho e patético que o grande argumento usado contra a sua candidatura seja, de que não tem experiência política!
Tem-na e ao nível mais profundo que é desejável para um chefe de Estado, nomeadamente de Portugal.
Um Portugal em crise económico - política, em que os mais vulneráveis – reformados, crianças, desempregados, e boa parte do povo que trabalha – estão a suportar as consequências da crise até limites que raiam a miséria, enquanto uma classe de banqueiros, agiotas, empresários encostados ao poder e protegidos da política, de forma obscena, continuam a enriquecer e a assobiar às dificuldades de quem as sofre.
O Presidente da República em Portugal, não governa.
Funciona como guardião do regular funcionamento das instituições do poder, pode vetar leis que considere injustas, pode dissolver a Assembleia da República e por conseguinte fazer cair governos e convocar novas eleições e influenciar o governo e partidos para soluções equilibradas em função do interesse nacional.
O Presidente da República pode vir de qualquer profissão, não tem que ser político, economista, jurista, engenheiro, médico, militar ou outra.
Deve ser sobretudo um homem ou mulher que conhece o povo que o elegeu, e de preferência outros povos.
Deve ser um homem justo, humanista e equilibrado, sensato e corajoso, para enfrentar todo o tipo de pressões dos partidos políticos, interesses particulares dos potentados económicos nacionais e estrangeiros, dos complexos político- militares.
Os partidos políticos, essenciais à democracia, estão cada vez mais fechados sobre si mesmos, enquistados, radicalizados, não ouvem, não evoluem, só lutam pela sua sobrevivência e pela repartição das benesses do poder entre si e apaniguados. Monopolizam a política e hostilizam quem não vem de dentro deles. Daí que a abstenção na hora do voto seja já enorme. Os desiludidos e descrentes com os políticos são cada vez em número maior, o que é perigoso para a democracia.
Urge que tenhamos um Presidente da República, apartidário, não viciado nos jogos do poder. Um Presidente de República que seja a emanação do voto popular sem intermediação dos políticos de sempre, sempre os mesmos.
Cavaco, já vem de longe atrelado e subserviente ao PSD- CDS e nem o facto de ser economista nos valeu de nada. Bem pelo contrário, colaborou com tudo aquilo que trouxe a crise. Quando fala ninguém o entende e a maior parte do tempo, distanciou-se silenciosamente, a trabalhar para ser eleito num segundo mandato.
Manuel Alegre, vem de mais longe ainda, grande resistente antifascista e poeta. Como político, andou sempre agarrado ao PS, com pequenos arrufos ocasionais.
Francisco Lopes, filho do PCP, são grandes lutadores, mas sem o mínimo de maleabilidade táctica e estratégica incapazes de forjar alianças à esquerda, isolados no seu ouriço, a sonhar que farão sózinhos a revolução socialista, amanhã.
Fernando Nobre, independente, apartidário, democrata, justo, humanista, equilibrado, sensato e corajoso é uma lufada de ar fresco, capaz de nos restituir a esperança, capaz de ser a nossa voz no mais alto patamar de poder.
É tempo de passar do descrédito e da lamúria à acção. Tão simples, quanto necessário: votar.
Quem não vota, de nada lhe vale depois queixar-se.
Tenho as minhas preferências partidárias, quando se trata de votar em partidos.
Mas, nesta eleição, não são os partidos que contam.
O meu voto é livre, sem amarras.
O meu voto vai para o Fernando Nobre:
Fernando Nobre a Presidente da República.

Felisberto Matos

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Presidenciais

Nunca vi tanto desinteresse,falta de entusiasmo e fraca qualidade no debate entre candidatos e apoiantes numa campanha eleitoral.Se a afluência às urnas for proporcional,em vez de eleições teremos o funeral da forma como se tem feito política.

Amanhã,transcreverei aqui,o texto que será publicado no Região de Cister,que é o meu pequeníssimo contributo para a campanha de Fernando Nobre.