domingo, 11 de janeiro de 2009

O campo da paz em Israel

Em muitos países,da europa aos E.U.,paises árabes e outros,a condenação pública de Israel pela invasão e massacre em gaza tem uma expressão significativa.A nível dos governos nem tanto.Os pandilhas que nos governam,pretensamente defensores dos direitos humanos,mantêm as melhores relações com Israel,como se fôsse um estado democrático!respeitador dos direitos humanos,!respeitador da legalidade internacional,nomeadamente das resoluções da ONU e das convenções de Genebra.!Nada mais falso.Quem estudar a história do estado de Israel fica, sem margem para dúvida,ciente de que se trata de um regime de apartheid,que pratica o terrorismo de estado como política nas relações externas com os países vizinhos e em particular com o povo palestiniano(por sinal,os descendentes directos do antigo povo de Israel).Israel e quem o apoia,finge que o conflito nasceu há meia dúzia de dias. Finge que o Hamas é o único movimento terrorista deste conflito.Esquecendo as causa profundas que o alimentam,esquecendo os terroristas que tiveram e têm lugar no próprio governo de Israel! Serão os judeus ortodoxos e fanáticos menos terroristas que o Hamas? Quem matou o presidente de Israel,Isac Rabin,há meia
dúzia de anos ,quando havia uma ténue esperança de um acordo ?
Em Israel não obstante a censura( chamem-lhe este ou outro nome)os partidários da paz ,contudo, existem! E com que sacrifícios! O Campo da Paz que aglomera as correntes de opinião a favor da paz,contra esta e outras guerras,embora com dificuldades,tem sobrevivido.Neles reside ,e não é preciso ser adivinho,a possibilidade de Israel continuar a existir como estado.
Sobre o Campo da Paz, ver telegáficamente, jornal Público,dia 11 de janeiro de 2009,pág. 2 a 5.
Somos pela paz,somos pela existência de dois estados (ou um só que integre a todos) somos contra a barbárie ,ocupação ilegal do território por israel, contra o terrorismo e a guerra ( o pior dos terrorismos ).Compete a Israel dar passos decisivos no caminho da paz.Compete á comunidade internacional obrigá-los a trilhar esse caminho e não ,como tem feito até aqui,dar-lhes o apoio que negam ás vitimas.

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