quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dia de Portugal

Os Lusíadas,de Luís de Camões

Sou português porque nasci em Portugal.Sou mais português porque aprendi,com a leitura dos Lusíadas,o sentido universalista da história,o nosso passado.
O presente,tal como o de Camões era,é de crise.
Por isso ele cantou:

Canto Primeiro
I
As armas e os Barões assinalados
Que, da Ocidental praia lusitana,
Por mares nunca navegados,
passaram ainda além da Taprobana,
.................................
.................................
.................................
.................................
II
---------------------------------
---------------------------------
---------------------------------
---------------------------------
E aqueles que por obras valerosas
se vão da lei da Morte libertando
-Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

As comemorações do Dia de Portugal reflectem a visão oficiosa dos poderes instituidos.Na maior parte dos casos,condecoram-se uns aos outros.Os que nos estão a afundar, boa parte já condecorados,condecoram os que nos ajudaram a meter ao fundo.
p.q.o.p. .

CVI

No mar tanta tormenta e tanto dano,
Tantas vezes a morte apercebida!
Na terra tanta guerra,tanto engano,
Tanta necessidade avorrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano,
Onde terá segura a curta vida,
Que não se arme e se indine o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno?


Em alternativa,quem me dera ter um pouco do engenho e arte de Camões,vou abrir um espaço neste blogue,para evidenciar os lusíadas ,de preferência ainda vivos,mas não só,dignos de admiração pelo seu engenho e arte.
Convido os leitores deste blogue a colaborarem,indicando nomes e razões da nomeação.
"Os portugueses que por obras valerosas,se vão da lei da Morte libertando"

Sem comentários: